[Cipriano Dourado]

[Cipriano Dourado]
[Plantadora de Arroz, 1954] [Cipriano Dourado (1921-1981)]

segunda-feira, 24 de março de 2014

[0557.] DALILA DUQUE DA FONSECA [II]

DALILA DUQUE DA FONSECA *
[1911 - 1992]

[31/10/1942]

Manteve importante actividade clandestina no Partido Comunista durante as décadas de 30 e 40.

Presa cinco vezes entre 1937 e 1945: a primeira captura deu-se a 6 de Junho de 1937. 

Voltou a ser detida, para averiguações, a 28 de Junho de 1938. 

Novamente presa um ano depois, a 28 de Junho de 1939. 

Segundo José Pacheco Pereira, entrou para funcionária do PCP em 1941 e desempenhava funções na casa do Secretariado, sita na Estrada das Amoreiras, 245, quando presa em 1 de Agosto de 1942, juntamente com os importantes dirigentes Joaquim Pires Jorge [28/11/1907 - 06/06/1984], Júlio de Melo Fogaça [10/08/1907 - 28/01/1980] e Pedro dos Santos Soares [13/01/1915 - 10/05/1975]. 

Reingressou na clandestinidade em 1944, a instâncias de Alfredo Diniz, que seria assassinado a 4 de Julho de 1945, com 28 anos.

Presa, pela última vez, a 14 de Junho de 1945. 

Abandonou a actividade política, partiu para Lourenço Marques, provavelmente no final dos anos 40, onde viveu com José Marques Pereira [04/04/1909 - 1984], reencontrou antigos camaradas e o irmão Álvaro. 

Segundo Ana Barradas, no Dicionário de Mulheres Rebeldes, “manteve-se sempre em oposição ao regime colonial-fascista”. 

[consultar entrada de "Dalila Duque da Fonseca" em Feminae. Dicionário Contemporâneo, Lisboa, Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, 2013, pp. 217-218]

[João Esteves]

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